Fotos tiradas sábado dia 18/09/2010Há alguns dias eu vejo um veículo tipo furgão recolhendo os chamados lixos hospitalares nas instituições de saúde da cidade. Então resolvi ir ao local onde supostamente estaria sendo dado o tratamento final a este lixo, no famoso lixão da cidade. E o que eu vi não foi nada tranqüilizador. Como pode ser visto nas fotos existe apenas uma vala sem nenhum tipo de impermeabilização do solo, nenhum sistema de coleta de chorume, nenhum equipamento de esterilização ou incineração segura e com controle de emissão de gases tóxicos.
No local, conversando com pessoas que estavam por ali, ouvi que o carro chega, joga o lixo naquele local e ateia fogo sem nem se dar ao trabalho de verificar se o lixo foi todo queimado. E mais, ouvi dizer que todo o lixão está a um bom tempo sem ninguém para vigiar. Ou seja, já não bastasse o crime ambiental que parece estar ocorrendo, corre-se o risco de uma pessoa menos informada manipular alguns daqueles materiais contaminados.
Para que a pessoal que não trabalha na área de saúde possa entender o perigo, passo a descrever partes da Resolução nº 5/1993 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que classifica o lixo hospitalar e determina o tratamento.
Resíduos do grupo A
(apresentam risco devido à presença de agentes biológicos): Sangue e hemoderivados, Excreções, secreções e líquidos orgânicos, Meios de cultura, Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas, Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas, Resíduos advindos de área de isolamento, Resíduos alimentares de área de isolamento, Resíduos de laboratório de análises clínicas, Resíduos de unidade de atendimento ambiental, Resíduos de sanitário de unidades de internação, Objetos perfuro cortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Para esse grupo o tratamento exigido é esterilização ou incineração em equipamentos adequados.
Para não me alongar descreverei os outros lixos como Lixos Especiais
Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Para estes grupos é determinado tratamento que elimine a toxidade e o perigo para o meio ambiente antes do descarte.
Eu não sei se todos estes tipos de materiais estão sendo depositados naquele local. Mas pode se ver, pelas fotos: seringas usadas, compressas, vidros de medicamentos, caixas de perfuro cortantes e mais uma diversidade de coisas.
Eu acho que em uma cidade que tem um órgão da vigilância sanitária estadual isto,
no mínimo, tinha que ser investigado.
No local, conversando com pessoas que estavam por ali, ouvi que o carro chega, joga o lixo naquele local e ateia fogo sem nem se dar ao trabalho de verificar se o lixo foi todo queimado. E mais, ouvi dizer que todo o lixão está a um bom tempo sem ninguém para vigiar. Ou seja, já não bastasse o crime ambiental que parece estar ocorrendo, corre-se o risco de uma pessoa menos informada manipular alguns daqueles materiais contaminados.
Para que a pessoal que não trabalha na área de saúde possa entender o perigo, passo a descrever partes da Resolução nº 5/1993 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) que classifica o lixo hospitalar e determina o tratamento.
Resíduos do grupo A
(apresentam risco devido à presença de agentes biológicos): Sangue e hemoderivados, Excreções, secreções e líquidos orgânicos, Meios de cultura, Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas, Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas, Resíduos advindos de área de isolamento, Resíduos alimentares de área de isolamento, Resíduos de laboratório de análises clínicas, Resíduos de unidade de atendimento ambiental, Resíduos de sanitário de unidades de internação, Objetos perfuro cortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Para esse grupo o tratamento exigido é esterilização ou incineração em equipamentos adequados.
Para não me alongar descreverei os outros lixos como Lixos Especiais
Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Para estes grupos é determinado tratamento que elimine a toxidade e o perigo para o meio ambiente antes do descarte.
Eu não sei se todos estes tipos de materiais estão sendo depositados naquele local. Mas pode se ver, pelas fotos: seringas usadas, compressas, vidros de medicamentos, caixas de perfuro cortantes e mais uma diversidade de coisas.
Eu acho que em uma cidade que tem um órgão da vigilância sanitária estadual isto,
no mínimo, tinha que ser investigado.
Há muito gostaria de escrever sobre este assunto em Unaí. Mas a falta de dados me fez adiar esta postagem, todas es vezes em que estou na cidade esqueço de levantar estes dados. Uma das minhas preocupações vc elucida: O transporte destes resíduos são feitos em separado em relação ao lixo doméstico. Meu receio era deste tranporte ser feito em conjunto e despejado em um único local. É também de suma importância o tratamento adequado destes resíduos hospitalares, pelo visto em seu post, estamos longe desta regularidade.
ResponderExcluirParabéns pela postagem e o seu Blog se tranforma a cada dia em um Vereador sem salário.
E por falar em meio ambiente a secretária de meio ambiente e cultura Luciana Alves foi exonerada ou pediu exoneração e não é mais secretária do governo mânica/branquim. É o barraco caindo de vez!!
ResponderExcluirO mais estranho é que o hospital municipal para continuar recebendo verbas do pro-hosp precisa apresentar um programa de tratamento de lixo hospitalar. Ao que parece podem até fazer um bom serviço de coleta e separação do lixo mais depois joga ele desse jeito no solo. É revoltante saber que é tudo na base do faz de conta mesmo, viu zé!
ResponderExcluirestou em BSB mas nasci aí em Unaí e gostaria de saber qual situação do lixo em geral. Como está sendo tratado o lixo doméstico em Unaí? tem aterro sanitário, como ele funciona?
ResponderExcluirAmigo Tito, eu estarei postando na próxima sexta feira ou na próxima segunda um texto sobre a situaçao do lixo doméstico em Unaí.
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