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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE UNAÍ-MG PROMOVE ASSEMBLÉIA COM INDICATIVO DE GREVE

Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Unaí-MG
Situação dos servidores públicos é desanimadora na cidade do Noroeste Mineiro. Recomposição salarial, insalubridade e até 13º salário estão entre as reivindicações.
Para dar um basta aos abusos que vem sendo cometidos contra os servidores, o Sindicato dos Servidores Municipais (SINDSMAIU) convocou toda a categoria para assembléia no dia 1º de outubro, às 17h30, na sede da entidade. Se depender da disposição dos indignados servidores, greve seguida de protesto deve ocorrer.
Embora a data-base seja em junho, não houve revisão salarial. “Nosso índice de reposição é pelo IPCA, que foi de 5,22%. Enquanto isso, a folha de pagamentos continua estourada, apesar da redução recente de 58,22% para 54,46%”, critica o segundo secretário do Sindicato, Vilson Maciel, referindo-se ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Outro problema ao qual o SINDSMAIU pretende dar um fim é o atraso do 13º, que já soma seis anos. Em acordo previamente firmado com o prefeito Antério Mânica, a dívida seria quitada com o pagamento de duas parcelas de R$ 300 e, em seguida, os servidores receberiam o restante. Porém, até agora, só a primeira foi creditada.
Insalubridade e diárias
Segundo Maciel, outros focos de insatisfação são a insalubridade, as diárias e horas extras das enfermeiras e o plano de carreiras dos professores. Um perito contratado pela prefeitura indicou o adicional de insalubridade para 54 pessoas, dentre garis, motoristas, operadores de máquinas, motoristas e outras funções.
“No entanto, o prefeito paga para alguns, mas resiste para outros. Ainda há 45 pessoas na fila e o SINDISMAIU entrou na Justiça com ações individuais”, adverte o secretário do Sindicato, para quem o laudo técnico ficou vago. “O responsável não realizou a perícia, imprescindível no caso. Não apontou a necessidade de equipamentos para caminhões e hospitais”.
Quanto às diárias para viagem, os funcionários públicos de Unaí não contam com novo cálculo desde 1993. Os mais prejudicados são os motoristas de ambulância, que para uma viagem de 153 km até Brasília, contam com apenas R$ 16,00. “É um absurdo, pois acabam bancando suas necessidades do próprio bolso. Cidades próximas, com menos recursos, pagam até três vezes mais”, revolta-se Maciel.
Plano de carreiras e hora extra
O plano de carreiras dos professores é recente, de 2007. Mesmo assim, na análise do SINDSMAIU, deixa a desejar. Docentes com formação superior não têm qualquer benefício salarial. Servidores eleitos formaram uma comissão de avaliação de desempenho para averiguar as condições de progressão, mas como salienta Maciel, o prefeito ainda não deu posse. “Isso vai ser protelado por causa da folha de pagamentos estourada. Nem férias estão pagando”.
Por fim, a questão das enfermeiras também preocupa o Sindicato. As servidoras prestaram concurso há dois anos e meio e deveriam cumprir regime laboral de 30 horas semanais. No entanto, chegam a atuar por até 40 horas. Elas já ganharam a causa na Justiça, mas algumas recebem apenas gratificação, em valor inferior às horas extras.
Felipe Assis - FESEMPRE

22/09/2010 • 17:12 http://www.fesempre.org.br/00,INT-NOTICIA3791990,00.html

4 comentários:

  1. Caro JA3,
    Pela primeira vez em toda minha história de Unaí, 52a, ainda não havia ouvido este relato sobre as condições de trabalho, salário e outras questões correlatas. Em Unaí imperou a lei do silêncio por parte dos servidores, parecia que tudo andavam às mil maravilhas. Não sei se é um conformismo com um custo de vida baixo, se com medo de represálias, se por devoção ao rei.

    Se os servidores estão hoje se movimentando é porque a situação é calamitosa.

    Parabéns mais uma vez. Divulgue seu Blog na cidade, ele é importante para Unaí, principalmente pelo seus conhecimentos e enganjamento pela qualidade de vida em nossa cidade.

    Geni de Sousa

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  2. Obrigado Geni. Um dos problemas dos servidores Públicos de Unaí é o medo de represália, o desejo de um dia ainda ser agraciado por uma gratificação politiqueira e a intenção de deixar que uma outra pessoa interceda por nos sem precisar nos expor. Hoje, felizmente, temos um presidente de coragem no sindicato, as vezes, meio afoito, mas um cara de coragem. Só não sei até quando ele vai agüentar a luta se os funcionários não ajudarem ele. Sobre a divulgação do blog. Primeiro quero te agradecer por ter colocado o link em seu blog pois é de lá que vem mais de 95% dos visitantes do meu blog. Estou divulgando no boca a boca e vou esperar esta época de política passar para negociar com algum meio de comunicação daqui a colocação de um banner do meu blog.

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  3. Bom dia!

    Em primeiro lugar eu gostaria de lhe parabenizar pelo seu blog, e por ajudar a divulgar a situação lamentável que esta as condições de trabalho dos funcionários públicos de Unaí. Entretanto eu espero que nós possamos unir forças para mudar esta situação que nunca deveria ter sido aceita desde o primeiro dia.
    Agora com a greve devemos lutar por nossos direitos e com isso aprender a escolher melhor nossos representantes politicos, pois nós funcionários públicos sofremos duas vezes como cidadãos e servidores.

    Markus Martins

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  4. Prezado José Antônio,

    Só agora descobri o seu Blog e achei-o de grande importância para oportunizar o contraditório das notícias fantasiosas que são oferecidas aos unaienses e pagas com o dinheiro público.
    Gostaria de saber se vc já visitou as casas que estão sendo terminadas e vendidas para os cidadaos unaienses que ficam quase dentro do córrego canabrava (final da obra do calçadão).
    Nem no período medieval se vê obras de tamanha irresponsabilidade. Merecer uma foto histórica, pois o quintal da casa é o próprio leito do córrego.
    Será que ninguém está vendo isso. Há 50 anos atrás até que dava para entender, mas hoje, temos a Lei Municipal nº 806 que diz que não se pode construir a menos de 60 metros de um curso dágua, como é que tais casas foram aprovadas pelo Município? Com todo respeito aos cidadãos que compraram, não dá para engolir mais essa.


    Anonimo.

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