Largando um pouco o pé dessa corja! Meu brother me peguntou porqué tanto gosto pelos rotos butecos de Unaí!!!!! tá aí a explicação!!
Tinha uma mania: colecionava botecos. Não os freqüentava, apenas. Era um estudioso. Gostava de descobrir botecos e recomendar para os amigos. Ultimamente vinha se especializando - um refinamento da sua paixão - no que chamava de botecos asquerosos. Daqueles que nenhum fiscal da Saúde Pública incomoda porque não passa pela porta sem desmaiar.
Tinha uma mania: colecionava botecos. Não os freqüentava, apenas. Era um estudioso. Gostava de descobrir botecos e recomendar para os amigos. Ultimamente vinha se especializando - um refinamento da sua paixão - no que chamava de botecos asquerosos. Daqueles que nenhum fiscal da Saúde Pública incomoda porque não passa pela porta sem desmaiar.
Seu rosto se iluminava na frente de um boteco asqueroso recém-descoberto. Não resistia e entrava. Depois contava para os amigos.
- Uma glória. Sabe ovo boiando em garrafão com água?
- Repelentes, é?
- As galinhas não os receberiam de volta. A própria mãe!
Descrevia o boteco com carinhoso entusiasmo.
- E que moscas. Que moscas!
Só não tinha paciência com o falso sórdido. Alguns botecos assumiam suas privações como uma declaração de falta de princípios. Ele preferia o sórdido inconsciente, o sórdido autêntico. Principalmente o sórdido pretensioso.
Uma vez contara, extasiado, uma cena. Terminara de comer uma inominável almôndega, pedira um palito para o dono do boteco e desencadeara uma busca barulhenta e mal-humorada, com o dono procurando por toda a parte e gritando para a mulher:
- Cadê o palito?
Finalmente o dono encontrara o palito, atrás da orelha, e o oferecera. Ele se emocionava só de contar.
Os amigos, sabendo da sua paixão, mantinham-se atentos para botecos sórdidos que pudessem interessá-lo. Muitos ele já conhecia.
Um que tem uma Virgem Maria pintada num espelho com uma barata esmigalhada de tapa-olho? Vou seguido. A cachaça é tão braba que tem bula com contra-indicação.
Te amo, Zé!!! louco, louco, louco!!!Que romântico, estúpido, adoravel!!! volta pro PA!!! tá faltando romantismo, amor no velho HMU!!!! de canalhas estamos cheios!! tempos que não voltam!! lenice e zé!!! o carinho é tudo!!!!
ResponderExcluirZé, são 19h43min, acabo de chegar da UnB onde trabalhei no Vestibular, e no vídeo está um CD romantico dos anos 80, e abro a internet e vou logo para OPV e leio sua crônica. Que saudade dos velhos tempos, do butenquim lá do Periperi e daquela música na radiola a pilha (sempre fraca)daquela dupla caipira que embalava nos sonhos: Barquinha de Ouro, dos filhos de Goiás. Adorei seu lado ficcional e extremamente romântico. Este texto dá uma bela música, passa ele para o irmão do Zé da Ambulância e vc vai ver que musicão.
ResponderExcluirAguardamos mais deste gênero, é pra distrair da perversidade da política, do cotidiano e tudo mais. Senão ficaremos loucos. Um grande abraço, ia me esquecendo, o Baromeu disse que levará uma Celeta pra ti. Só quero um trago!!!
Eu sempre tomei as minhas no buteco do catuaba e não sabia que isso poderia virar texto!!!!he-he-he
ResponderExcluirÉ, meu amigo, Veríssimo celebrou os botecos e nós temos que frequentá-los, senão a labuta fica ainda mais difícil. Parabéns pela escolha do texto.
ResponderExcluirMeu Deus, estou lidando com PHDs: buteco do Catuaba, buteco do Periperi com radiola com pilha fraca.. kkkkkk. Bom pessoal, embora eu tenha recebido até declaração (estou brincando. Eu entendi o recado)pelo texto. É bom frizar que ele não é meu e sim do Gênio Luiz fernando Veríssimo. O mesmo que um dia escreveu em um jornal: “eu só acredito no que posso pegar, então eu não acredito na Luiza Brunet” . Um dia ele se encontrou com a mesma no sambódromo do Rio de Janeiro e ela em tom de brincadeira lhe disse: “Eu existo sim, pode pegar em mim”. No outro dia ele escreveu no mesmo jornal: “agora é que não acredito mesmo; onde já se viu mulher bonita daquele jeito ser simpática comigo. Não existe é pronto”.
ResponderExcluirSou um adepto dos Botecos, assim como a grande maioria dos unaienses. Quando o Prefeito Antério Mânica, mediante mais uma infeliz iniciativa, tentou fechar Bares em Unaí, de pronto, me coloquei em defesa dos Bares, haja vista serem o único meio de socialização que temos em Unaí. Não temos cinema, não temos teatro, não temos entretenimento e lazer para as famílias, sem se falar em postos de trabalho. Sabemos que o consumo imoderado de bebidas alcoólicas é um fator de desagregação de famílias. Mas, podemos afirmar, de forma categórica, que os bares tem pouca influência sobre o índice de criminalidade no nosso município. O que precisamos é de um governo que gere emprego e renda e se preocupe com a cultura, lazer, com a criação de centros de entretenimento pois investindo nestas áreas certamente se diminuirá o consumo de bebidas alcoólicas em Unaí, principalemnte dos jovens. Em Belo Horizonte e em outras várias cidades, os botecos são incentivados pelo próprio Poder Poder Público. Aqui em Unaí querem fechá-los em nome da segurança. Hoje fecham os bares. Amanhã nos trancam em casa. Viva os Botecos!
ResponderExcluirEu já estava me esquecendo de mais essa “gracinha” do senhor prefeito: mandar fechar botecos!!! “Que homi esquisito, viu, gente?! Trazer as industrias e os frigoríficos: nada, agora fechar a butequaiada isso ele queria! Que grande feito que seria, em? O sujeito queria interferir até no direito de ir, vir e ficar do cidadão!!! Voltei a ficar indignado!! Antes que eu esqueça... um obrigado especial para o Vereador Zé Ínácio. Lembro que na época ele tomou frente para não deixar passar essa insensatez pela câmara. Um obrigado a todos os vereadores que votaram contra também.
ResponderExcluirZé, é o caboco cê muito escumungado, querer fechar os buteco!! num é???? kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirum incravado!
ResponderExcluircruz credo se fecha uns buteco de unai eu dueço!!!
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