Administração de materiais, é possível na prefeitura de Unaí?

Já faz um tempo que eu percebo, com muita gastura, como essa administração, além de não implantar nada novo, ainda desativa coisas que estavam funcionando! Na administração passada (Zé Braz) foi implantado o sistema de controle de estoques nos almoxarifados da prefeitura e foram treinados todos os responsáveis destes para que houvesse um bom serviço de administração de materiais nas secretarias. Lembro-me que todos os meses eram enviados relatórios de consumo de matérias e estoque para o controle interno da prefeitura. Pois bem, essa administração assumiu e “fez o favor” de desativar tudo. Hoje apenas o almoxarifado do prédio da Casa Marrom tem controle de estoque. Outros cinco almoxarifados funcionam como verdadeiros amontoados de matérias. Sem controle sem planejamento sem nada.

Para se ter uma idéia, existem estoques, como o da saúde e da educação, que tem centenas de milhares de reais em materiais estocados e nenhum tipo de controle. Para efeitos contábeis aquele material não existe, já foi gasto. Se um funcionário mal intencionado quiser, ele pode levar um caminhão de materiais daqueles almoxarifados pra casa e ninguém ficara sabendo. Sem contar que nada é planejado e é freqüente faltar material ou material ter o prazo de validade expirado.

É caso de urgência a implantação de uma moderna administração de materiais nessa prefeitura. A Administração de Materiais visa à garantia de existência contínua de um estoque, organizado de modo à nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total e sem que materiais se deteriorem ou percam o prazo de validade.

Uma moderna administração de materiais visa sempre material no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor custo. A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos estoques. Assim, suprir antes do momento oportuno acarretará, em regra, Estoques altos, acima das necessidades imediatas do órgão. Por outro lado, a Providência do suprimento após esse momento poderá levar a falta do material necessário ao atendimento de determinada necessidade da administração. Do mesmo modo, o tamanho do Lote de Compra acarreta as mesmas conseqüências: quantidades além do necessário representam inversões em estoques ociosos, assim como, quantidades aquém do necessário podem levar à insuficiência de estoque, o que é prejudicial à eficiência operacional da organização. Da mesma forma, a obtenção da material sem os atributos da qualidade requerida para o uso a que se destina acarreta custos financeiros maiores, pois um produto de má qualidade será descartado mais rápido, poderá estragar um maquinário ou ter que usar o dobro de um produto ruim para se obter o resultado de um bom.

A administração de matérias consiste no planejamento, na compra, no controle e na dispensarção dos insumos necessários para a prestação dos serviços da prefeitura. Planejamento não existe de forma alguma na referida prefeitura e são comuns compras absurdas. Compras em excessos ou em quantidade insuficiente. Compras também são mal feitas, compra-se matérias de péssima qualidade e também a prefeitura ainda não conta com o sistema de pregão eletrônico que poderia aumentar o número de concorrentes e abaixar os preços. A parte do controle é a mais absurda. Embora a prefeitura mantenha e pague por um sistema de computador para controle de estoque este não é usado e também não é usado nenhum método de administração de estoques como: Classificação ABC, Curva dente de serra, sistema de máximo mínimo, método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) tudo é feito no “olhometro” e o caus. é total. Desperdício, ilegalidade, irresponsabilidade, amadorismo e  ineficiência são as marcas do sistema de administração de matérias da prefeitura atualmente.

É isso!